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Teologia (107)

Um Berço Digno do Filho de Deus

Na torre da nossa igreja não temos ainda nenhum sino. No entanto eu os ouço tocar. Lá dentro, no santuário uma imagem de Nossa Senhora muito maior, muito mais rica do que merecemos lembra-nos todos os dias que tudo devemos a ela, que tudo começou num já longínquo 8 de dezembro de 1991, na primeira missa que celebramos em Niterói ainda num salão de festas de um prédio.

Regina sine labe originali concepta

Dentro das comemorações dos 150 anos da proclamação do dogma da Imaculada Conceição (8 de dezembro de 1854), reproduzimos aqui um editorial da Revista Permanência (que eram escritos por Gustavo Corção). A espiritualidade mariana é sempre a mesma, católica, eterna. Já os desmandos e invenções dos modernistas estavam, naquela época, em sua fase de "destruições". Tudo o que era católico, tudo o que "cheirava a incenso", tudo o que era da Tradição, era simplesmente dilapidado, destruído, chutado, desprezado. Tábula rasa, era o lema dos progressistas. Depois virão outras fases que nos conduzirão à construção do monstro que hoje tenta nos devorar. Porque os modernistas instalados no Vaticano, quando toda a Tradição já estava destruída, construíram uma nova religião que tem uma carapaça pintada com "catolicismos", mas cujo conteúdo, tirado de Vaticano II, já não é mais católico. Este editorial pode parecer defasado na sua crítica aos progressistas, mas não é. O monstro cresceu mas é o mesmo daquela época. "Eis que o diabo, como um leão rugidor, vos cerca querendo vos devorar. Resisti-lhe fortes na Fé" (Ep. de S. Pedro)

A imagem peregrina de N. Sra de Fátima

 

À sua passagem pela América, como pela Europa, África, Índia, Indonésia e Austrália, chovem bênçãos e maravilhas da graça de tal modo que mal podemos crer naquilo que nossos olhos vêem.” (PioXII)1
 
Não hesito em qualificar de milagrosa a peregrinação de Nossa Senhora de Fátima, através do mundo, porque, está acompanhada desde o começo e em todo o país, de circunstancias que não tem explicação natural. E não sei se há na história acontecimento comparável.” (Cardeal Cerejeira) 2.
  1. 1. Pio XII, “Rádio-mensagem aos peregrinos de Fátima”, 13 de outubro de 1951, documentos Pontifícios da Santa Sé . Pio XII, São Mauro, Editora Santo Agostinho 1954, pág. 415.
  2. 2. Cardeal Cerejeira, Patriarca de Lisboa, prefácio do Cônego Barthas, Fátima e os destinos do mundo, Toulouse, Editora Fátima, 1955 pág. 9. Do mesmo autor: Fátima, a maravilha do século XX, Toulouse, editora Fátima, 1952, pág.273-278; e “As Pombas da Virgem, Fiorete de Fátima”, Montsurs, Toulouse, editora Résiac/Fátima 1985 – Ver também Frei Miguel da Santíssima Trindade “Toda a verdade sobre Fátima” – 1985, t3, pág. 73-83, 142-144, 166-168.

A missa e a morte

 
Podemos aprofundar-nos, de modo abstrato e especulativo, na doutrina cristã e católica do sacrifício da missa; igualmente, podemos fazê-lo de modo concreto e vivido, unindo-se à oblação do Salvador de forma pessoal e, mais particularmente, fazendo por antecipação o sacrifício da própria vida, para obter a graça de uma morte santa.

A certeza sobrenatural da fé

A necessidade da Fé impõe-se absolutamente no fato de Deus nos chamar a um fim sobrenatural — viver com Ele no Céu.
 
Para dirigirmo-nos ao Céu, ou orientar nossos atos para a vida eterna, é preciso pelo menos conhecer, embora obscuramente, este fim e os meios sobrenaturais, que são os únicos capazes de nos fazer consegui-lo.
 

Sobre a necessidade de uma fé mais profunda

Deve-se, desde o início, falar da necessidade de uma fé mais profunda, por causa dos perigos provindos de erros gravíssimos, atualmente espalhados pelo mundo, e por causa da insuficiência dos remédios a que freqüentemente recorremos contra eles.
 

A relação entre estudo teológico e vida interior

Costuma-se separar demais o estudo da vida interior, e não se observa o bastante a belíssima gradação que se encontra no cap. 48 da Regra de São Bento: “lectio, cogitatio, studium, meditatio, oratio, contemplatio”. Santo Tomás, que recebeu sua primeira formação dos beneditinos, conservou esta gradação admirável na sua Suma Teológica, no lugar onde trata da vida contemplativa (IIa. IIae. q. 180, a. 3).
 

A missão excepcional de José

Coube a São João Batista a missão de anunciar a vinda imediata do Messias. Pode-se pois dizer que ele foi o maior dos precursores de Jesus no Antigo Testamento. É assim que Santo Tomás entende a palavra de Jesus em São Mateus (11, 11): "Em verdade, vos digo, entre os nascidos de mulheres não surgiu alguém maior do que João Batista".
 

Para a inteligência do Dogma da Providência

 

Nos longos anos em que estudamos o dogma da Providência e aquele da Predestinação, buscamos sobretudo os princípios revelados que tais dogmas supõem. Por um lado, é certo que Deus é o autor de todo bem: “Que tens tu que não tenhas recebido?” (1 Cor 4,7). Por outro, Deus não é a causa do pecado, mas o permite, e mais, “Deus não ordena jamais o impossível", porém, ao dar-nos alguns preceitos, Ele nos adverte fazer o que podemos, pedir-lhe o que não podemos; e concede-nos Sua graça para que o possamos. É o que diz Santo Agostinho (De natura et gratia, c. 43, n. 50. M. L. 44, 271), confirmado pelo Concílio de Trento (Denzinger, 804).
 
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