Category: Cardeal Walter Kasper
Dom Lourenço Fleichman OSB
Em 1976, amigos franceses enviaram a Gustavo Corção notícias de um bispo italiano que escrevera para seus padres e fiéis denunciando o comunismo. Os amigos que enviaram a auspiciosa notícia ao jornalista e escritor católico estavam entusiasmados com a novidade, achando que aquela reação podia significar uma mudança de ares na Igreja.
Gustavo Corção escreveu sobre o fato um artigo em que mostrava aos seus amigos e leitores que o entusiasmo não era cabível. Antes de mostrar quão superficial era a crítica do bispo ao comunismo, Corção explicou:
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“Ponto luminoso” ou “nuvem tenebrosa”
O Osservatore Romano de 13 de setembro de 2001, em um artigo assinado pelo dominicano suíço Georges Cottier (“neoteólogo” e, apesar disso, “teólogo da Casa Pontificia”, quer dizer, “teólogo do Papa”), o Osservatore Romano, dizíamos, nos informa sobre a publicação de “estudos em honra do [neo] cardeal Walter Kasper” (cf. Sim Sim Não Não nº 104, dez. 2001: Cardeais sem fé). Ao mesmo tempo, nos cai entre as mãos o discurso pronunciado em Barcelona pelo próprio Kasper, no dia 4 de setembro de 2001, por ocasião da habitual reunião “ecumênica” da não menos ecumênica Comunidade de Santo Egídio.
Kasper vê brilhar (feliz ele!) um “ponto luminoso” na “obscuridade” do século recém transcorrido: o nascimento do ecumenismo. A dizer a verdade, os Pontífices romanos, até Pio XII inclusive, julgaram o fenômeno ecumenista de maneira muito distinta. Equivocaram-se todos esses Papas, ou é o cardeal Kasper quem toma e faz passar as trevas por luz?