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Editorial

Confraria dos Homens para a Castidade

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Terceiro Domingo depois da Epifania


 

Nesta atualização, leia a continuação da história dos mártires da Irlanda, agora no século XVII.

Perguntas e Respostas: É possível acrescentar uma intenção a um terço já rezado?

Leia essa curta exortação do Pe. Pio para as almas consagradas (do site Capela)

Novo capítulo do livro de Garrigou-Lagrange: A mediação universal de Maria no Céu.

 

[ Para a semana, escolhemos o quadro "O velho em oração". Sobre o seu autor, dizia Gustavo Corção: "Rembrandt é o Bach da pintura" ]

Segundo domingo após a Epifania

Nesta semana apresentamos a história, escrita em nossos dias por um irlandês, dos mártires da Irlanda no século XVI.

 

Continuamos a seção de perguntas e respostas: É lícita a caça? Questão interessante em tempos de confusão ecológica.

 

Mais um capítulo do livro de Garrigou-Lagrange:  a Mediação Universal de Maria durante sua vida terrena.

 

No Boletim Permanência, veja o "Mapa da Perseguição" --  com a relação dos países onde mais se persegue o nome de Cristo.

 

Em homenagem ao padroeiro da cidade do Rio de Janeiro, a imagem escolhida para a semana é o "São Sebastião do Louvre", do italiano Andrea Mantegna. Ressaltamos o contraste entre o santo, que morre sereno e forte, com os olhos fitos no Céu... e a indiferença dos dois personagens mundanos que passam no canto inferior do quadro. 

 

Sancti Fabiane et Sebastiane, orate pro nobis

Domingo da Sagrada Família

 

 

Nesta atualização, por causa do Domingo da Sagrada Família, publicamos um artigo de Sarda y Salvany: A Piedade na Família. 

 

O leitor também poderá ler a continuação das Perguntas e Respostas. Nesta semana, leia sobre o preceito dominical.

 

Mais um capítulo de Garrigou-Lagrange: A Mãe do Redentor e de todos os homens.

 

[A bela imagem ao lado é a "Pala di Perugia", de Fra Angelico -- “Fac nos, utriusque auxilio, Familiae sanctae tuae exemplis instrui"]

 

 

 

 

 

 

Sábado da Santíssima Virgem (Vultum tuum)

 

Muitas novidades nesta primeira atualização de 2020.

Apresentamos o artigo Liberalismo Mortífero do Pe. François Marie Chautard - FSSPX.

Iniciamos a tradução da tradicional seção de  Perguntas e Respostas da revista The Angelus. Leia: Com que frequência devo me confessar? 

Continuamos a publicação do livro de Garrigou-Lagrange, com o capítulo "A plenitude final de graças em Maria".

A imagem que ilustra essa atualização, a "Natividade de Allendale", do pintor Giorgione (1477-1510), apresenta o momento em que os pastores encontram o Menino Jesus. "Foram a toda a pressa, e encontraram Maria e José, e o Menino deitado na manjedoura. Vendo isto, conheceram o que lhes tinha sido dito acerca deste Menino. E todos os que ouviram, se admiraram das coisas que lhes diziam os pastores"(Lc 2, 16-18)

A todos os nossos leitores, um feliz 2020.

A plenitude de graças no instante da Encarnação e depois

Garrigou Lagrange, O.P.

[Nota da Permanência: O texto da semana é a continuação do livro "A Mãe do Salvador e nossa vida interior", do dominicano Garrigou-Lagrange, um dos maiores teólogos do século XX e um grande autor espiritual. A bonita magem que escolhemos para ilustrar esse artigo é de Sano di Pietro, da escola de Siena. A tradução é de Ricardo Bellei] 

 

Neste capítulo falaremos do progresso espiritual de Maria até a Anunciação, do aumento considerável da graça que ocorreu nela no instante da Encarnação e de sua virgindade perpétua; em seguida, do aumento sucessivo da caridade em certas horas mais importantes de sua vida, sobretudo no Calvário; e finalmente da inteligência de Maria, de sua sabedoria, de suas principais virtudes e de seus carismas ou graças denominadas gratis datae, gratuitamente concedidas e em certo modo exteriores, como a profecia e o discernimento de espíritos.

 

   

Naquele dia

Pe. Luis Cláudio Camargo - FSSPX

“Naquele dia os montes destilarão doçura e das colinas manará leite e mel. Porque virá o grande Profeta que renovará Jerusalém. E tu, Belém, terra de Judá, não serás a menor, pois de ti sairá o Rei que virá para reger meu povo Israel”.

 

 “Na Igreja latina – diz Dom Guéranger em seu livro “O ano litúrgico”1 – dá-se o nome de Advento2 ao tempo destinado pela Igreja à preparação dos fiéis para a celebração da Festa do Natal, aniversário do nascimento de Nosso Senhor Jesus Cristo. O mistério deste grande dia merecia, sem dúvida, um prelúdio de oração e penitência. Contudo, é impossível assinalar com precisão a instituição primeira deste tempo de preparação, que recebeu mais tarde o nome de Advento”.

O Advento é, então, o tempo da preparação para a vinda de Nosso Senhor. Tempo de preparação, de espera, de penitência curiosamente misturada com alegria. 

Santo Tomás, em um sermão que pronunciou no 1º Domingo de Advento, em Paris, por volta de 1270, comentando as palavras do profeta Malaquias – “Eis que teu Rei vem a ti com mansidão” – diz: “Para não cair em nenhuma ambigüidade, deveis saber que a vinda de Cristo pode entender-se de quatro maneiras: Sua vinda à carne ou Encarnação; Sua vinda a nossa alma; Sua vinda no momento da morte dos justos; Sua vinda final para julgar todos os homens”. 

Na liturgia apresentam-se todos estes aspectos de modo muito profundo. Dizia também Santo Tomás que por cada uma destas vindas de Cristo, a Igreja celebra os quatro domingos do Advento. (Continue a ler)

  1. 1. G. Oudin et Cie, Editeurs. 1911.
  2. 2. Do latim Adventus, que significa Vinda. Dá-se ao exercício de preparação o nome do próprio acontecimento a que se propõe preparar.

Novena de Natal

Dezembro 14, 2019 escrito por admin

Santo Afonso Maria de Ligório

[Nota da Permanência: Apresentamos a seguir uma bela novena para o Natal escrita por Santo Afonso Maria de Ligório. Não confundir com a novena que distribuímos todo ano no período do Advento. A foto ao lado foi tirada na igreja S. Judas Tadeu, Rio de Janeiro, por nosso amigo Alex Duarte]

 

COROINHA PARA RECITAR ANTES DE CADA MEDITAÇÃO 

I. Meu Dulcíssimo Jesus, que nascestes em uma gruta e depois fostes colocado em uma manjedoura sobre a palha, tende piedade de nós.

R). Tende piedade, Senhor, tende piedade de nós.

Pater Noster, Ave Maria, Gloria.

 

II. Meu Dulcíssimo Jesus, que fostes apresentado e oferecido por Maria no Templo, para, um dia, serdes sacrificado por nós na Cruz, tende piedade de nós.

R). Tende piedade, etc.

 

III. Meu Dulcíssimo Jesus, que fostes perseguido por Herodes e obrigado a fugir para o Egito, tende piedade de nós.

R). Tende piedade de nós, etc.

 

IV. Meu Dulcíssimo Jesus, que, pobre, habitastes no Egito, por sete anos, desconhecido e desprezado por aquela gente, tende piedade de nós.

R). Tende piedade, etc.

 

V. Meu Dulcíssimo Jesus, que retornastes à Vossa pátria para lá serdes um dia crucificado em meio a dois ladrões, tende piedade de nós.

R). Tende piedade, etc.

 

VI. Meu Dulcíssimo Jesus, que permanecestes no Templo, quando contáveis doze anos, a discutir com os doutores, e que, depois de três dias, fostes reencontrado por Maria, tende piedade de nós.

R). Tende piedade, etc.

 

VII. Meu Dulcíssimo Jesus, que vivestes escondido por tantos anos na oficina de Nazaré, servindo a Maria e a José, tende piedade de nós.

R). Tende piedade, etc.

 

VIII. Meu Dulcíssimo Jesus, que, três anos antes da Vossa Paixão, saístes a pregar ensinando o caminho da salvação, tende piedade de nós.

R). Tende piedade, etc.

 

IX. Meu Dulcíssimo Jesus, que, finalmente, por amor de nós, terminastes a vida morrendo na Cruz, tende piedade de nós.

R). Tende piedade, etc.

(Continue a ler)

A plenitude inicial da graça em Maria

 Ave, gratia plena.

(Lc, 1, 28).

 

Depois de termos visto quão sublime é Maria por seu título de Mãe de Deus, razão de todos os privilégios que lhes foram conferidos, convém considerar qual é o significado e o alcance das palavras que lhe foram ditas pelo Arcanjo Gabriel no dia da Anunciação: “Deus te salve, cheia de graça; o Senhor é contigo; bendita és tu entre as mulheres1. Para compreendermos o significado dessas palavras ditas em nome de Deus, consideraremos:

1º, as diferentes plenitudes de graça;

2º, o privilégio da Imaculada Conceição;

3º, a sublimidade da primeira graça em Maria. 

 

 

  1. 1. Lc 1, 28.

A eminente dignidade da maternidade divina

 

Pe. Garrigou-Lagrange, OP

 

As duas grandes verdades que, na doutrina revelada sobre a Virgem Maria, dominam tudo como dois picos e de onde derivam todas as outras, são a Maternidade Divina e a plenitude da graça, afirmadas ambas pelo Evangelho e pelos Concílios.

Para compreender bem sua importância, será bom compará-las, inquirindo qual das duas é a primeira e da qual tudo deriva na Mariologia. O que há de mais grandioso em Maria: sua Maternidade Divina, seu título de Mãe de Deus, ou a plenitude da graça?(Continue a ler)

 

 

 

Problemas da educação moderna

Pe. Hervé de la Tour - FSSPX

[Nota da Permanência: O artigo a seguir é uma compilação das conferências que o Pe. Hervé de la Tour proferiu ao corpo docente da Immacule Conception Academy, em Post Falls, Idaho, Estados Unidos, e aos padres da FSSPX do distrito estadunidense, na reunião anual ocorrida entre 12 e 16 de fevereiro de 2001.]

 

Introdução: A causa do problema da educação moderna

Em 1669, na Festa de Corpus Christi, os monges da Abadia de Saint-Wandrille cantavam Matinas. O quinto trecho era de Santo Tomás de Aquino. Lia-se: “Accidentia sine subjecto subsistunt.” O Doutor Angélico explicava ali que após a consagração, os acidentes do pão permanecem sem a sua substância, que se transformou no corpo de Nosso Senhor. Então algo inacreditável aconteceu. Os jovens monges começaram a assobiar com o intuito de demonstrar oposição a Santo Tomás. Por que tal atitude? Eles vinham estudando a filosofia de René Descartes (1569-1650), o qual rejeita a distinção tomista entre substância e acidente. Descartes recusou-se também a dar uma explicação filosófica ao mistério da Presença Real. Para ele, razão e fé pertencem a domínios inteiramente distintos. Visto que a Presença Real é um fenômeno sobrenatural, seria inútil utilizar a filosofia natural para compreendê-la. Foi por isso que os monges, imbuídos de filosofia cartesiana, rejeitaram o trecho de Santo Tomás e decidiram perturbar o Ofício Divino. O incidente deve ter sido algo marcante, pois foi registrado nos anais do mosteiro. (Continue a ler)

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