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Eleições 2022 - Situação dramática do Brasil

CAMPANHA DE ROSÁRIOS A N. SRA APARECIDA

PELAS ELEIÇÕES NO BRASIL

Os destinos de uma nação dependem muito mais da vontade divina do que das urnas. Sabemos que o mundo é governado, em primeiro lugar, pela Divina Providência, e que nada acontece na vida dos homens sem que tenha sido vontade expressa de Deus, ou permissão divina. Você, católico, se esqueceu disso?

O estabelecimento do sufrágio universal como forma quase unânime da escolha dos governantes não é suficiente para eliminar a vontade divina como causa principal de uma eleição. Governa aquele que Deus escolheu para governar determinado povo. Se o governante for bom, terá sido escolhido por Deus por mérito do povo, ou para incentivar aqueles homens a serem bons; se for um mal governante, Deus o terá permitido para provar e fazer crescer os méritos daquela nação, ou para castigá-la por conta dos seus pecados. O voto é importante por ser o meio permitido por Deus para determinar a sua santa vontade. Vá às urnas para impedir a volta do comunismo, da corrupção, da mentira.

As provas da intervenção divina nos processos eletivos são inúmeras, e foram alcançadas por meio da oração e do Rosário de Nossa Senhora. A vitória de Lepanto contra a poderosa esquadra turca é um exemplo espetacular da oração do Terço, ordenado pelo Papa São Pio V. A mesma oração tantas vezes pedida por Nossa Senhora levou os franceses a expulsarem os protestantes que pretendiam mudar a religião do seu país, em La Rochelle. Assim também na Áustria e em outros lugares. Aqui no Brasil expulsamos os comunistas já implantados no poder com a oração do Terço, em 1964. Além disso, como devemos entender a morte de Tancredo Neves? A eleição de Fernando Collor contra Lula, ou a eleição de Jair Bolsonaro, em 2018? Certamente houve nesses casos um querer divino. Infelizmente nosso Brasil não soube tirar proveito espiritual ou político daquelas intervenções divinas.

Os católicos devem compreender que, sem oração, não conseguiremos conter a campanha orquestrada para derrubar o Presidente Bolsonaro. No momento em que a campanha eleitoral entra em sua fase mais difícil, devemos dedicar um esforço real, um sacrifício de nossas vidas, dobrando nossos joelhos na oração. Que Nossa Senhora Aparecida e São Pedro de Alcântara, padroeiros do Brasil, venham em nosso socorro.

Oração diária do Rosário (3 Terços)

Pelo menos a oração diária do Terço, caso não conseguirmos - mesmo com o esforço proporcional - rezar o Rosário

Oração pelo Brasil proposta aqui.

Como a revolução do Vaticano II serve à Nova Ordem Mundial

Apresentamos transcrição de importante Conferência pronunciada em 28 de outubro de 2020 por Dom Carlo Maria Viganò.

O ex núncio apostólico nos Estados Unidos confirma o que já vem declarando há alguns meses sobre o envolvimento da "Outra", dessa nova Igreja Conciliar, no eclipse da verdadeira Igreja Católica, e no conluio com uma Nova ordem mundial, anti-católica e maçônica.

A declaração de hoje é um marco no combate pela fé nos tempos de perseguição que continuamos sofrendo.

Rezemos por este bispo que acordou para as evidências, rezemos por todos os bispos, padres e fiéis da Tradição que, de algum modo, receberam de Dom Marcel Lefebvre e de Dom Antônio de Castro Mayer a formação que nos permitiu resistir às perseguições que já duram 60 anos.

Acesse aqui a transcrição da conferência
ou, se preferir, assista o vídeo
aqui.

Mil Ave-Marias a Nossa Senhora de Fátima

1.000 Ave-Marias hoje

Hoje, dia 13 de maio, aniversário da primeira aparição de Nossa Senhora aos três pastorinhos, serão rezadas 1.000 Ave-Marias na Capela Nossa Senhora da Conceição, em Niterói (portão fechado).

Serão transmitidos no Youtube pelo link: https://youtu.be/yzaLciDbKkg

Horário: a partir das 14:30

Intenção: o fim do flagelo do Coronavirus - saúde para nossas famílias - cura dos enfermos - conversão dos pecadores - pelas almas do Purgatório.

Acompanhe da sua casa. Reúna toda a família. A oração é a única certeza que temos no meio da grade confusão em que está o mundo.

Dom Lourenço Fleichman

Naquele dia

Pe. Luis Cláudio Camargo - FSSPX

“Naquele dia os montes destilarão doçura e das colinas manará leite e mel. Porque virá o grande Profeta que renovará Jerusalém. E tu, Belém, terra de Judá, não serás a menor, pois de ti sairá o Rei que virá para reger meu povo Israel”.

 

 “Na Igreja latina – diz Dom Guéranger em seu livro “O ano litúrgico”1 – dá-se o nome de Advento2 ao tempo destinado pela Igreja à preparação dos fiéis para a celebração da Festa do Natal, aniversário do nascimento de Nosso Senhor Jesus Cristo. O mistério deste grande dia merecia, sem dúvida, um prelúdio de oração e penitência. Contudo, é impossível assinalar com precisão a instituição primeira deste tempo de preparação, que recebeu mais tarde o nome de Advento”.

O Advento é, então, o tempo da preparação para a vinda de Nosso Senhor. Tempo de preparação, de espera, de penitência curiosamente misturada com alegria. 

Santo Tomás, em um sermão que pronunciou no 1º Domingo de Advento, em Paris, por volta de 1270, comentando as palavras do profeta Malaquias – “Eis que teu Rei vem a ti com mansidão” – diz: “Para não cair em nenhuma ambigüidade, deveis saber que a vinda de Cristo pode entender-se de quatro maneiras: Sua vinda à carne ou Encarnação; Sua vinda a nossa alma; Sua vinda no momento da morte dos justos; Sua vinda final para julgar todos os homens”. 

Na liturgia apresentam-se todos estes aspectos de modo muito profundo. Dizia também Santo Tomás que por cada uma destas vindas de Cristo, a Igreja celebra os quatro domingos do Advento. (Continue a ler)

  1. 1. G. Oudin et Cie, Editeurs. 1911.
  2. 2. Do latim Adventus, que significa Vinda. Dá-se ao exercício de preparação o nome do próprio acontecimento a que se propõe preparar.

Problemas da educação moderna

Pe. Hervé de la Tour - FSSPX

[Nota da Permanência: O artigo a seguir é uma compilação das conferências que o Pe. Hervé de la Tour proferiu ao corpo docente da Immacule Conception Academy, em Post Falls, Idaho, Estados Unidos, e aos padres da FSSPX do distrito estadunidense, na reunião anual ocorrida entre 12 e 16 de fevereiro de 2001.]

 

Introdução: A causa do problema da educação moderna

Em 1669, na Festa de Corpus Christi, os monges da Abadia de Saint-Wandrille cantavam Matinas. O quinto trecho era de Santo Tomás de Aquino. Lia-se: “Accidentia sine subjecto subsistunt.” O Doutor Angélico explicava ali que após a consagração, os acidentes do pão permanecem sem a sua substância, que se transformou no corpo de Nosso Senhor. Então algo inacreditável aconteceu. Os jovens monges começaram a assobiar com o intuito de demonstrar oposição a Santo Tomás. Por que tal atitude? Eles vinham estudando a filosofia de René Descartes (1569-1650), o qual rejeita a distinção tomista entre substância e acidente. Descartes recusou-se também a dar uma explicação filosófica ao mistério da Presença Real. Para ele, razão e fé pertencem a domínios inteiramente distintos. Visto que a Presença Real é um fenômeno sobrenatural, seria inútil utilizar a filosofia natural para compreendê-la. Foi por isso que os monges, imbuídos de filosofia cartesiana, rejeitaram o trecho de Santo Tomás e decidiram perturbar o Ofício Divino. O incidente deve ter sido algo marcante, pois foi registrado nos anais do mosteiro. (Continue a ler)

O Reavivamento marxista no Ocidente

Luís Roldán

[Nota da Permanência - Em face da confusão generalizada que se espalha pela América do Sul, propomos o seguinte artigo sobre as táticas usadas pelos comunistas. A foto ao lado é da paróquia La Asuncíon, Chile, vandalizada ontem, 8/11/19] 

 

Como é possível que, vinte anos depois da queda do comunismo, o marxismo continue a ser uma das ideologias políticas mais fortes? Para entender isso, temos de falar de um escritor muito próximo de nós: Antonio Gramsci, que tentou empreender uma reformulação completa do marxismo, especialmente do ponto de vista tático-político.

 

O Marxismo de Gramsci

Quem era Antonio Gramsci? Antonio Gramsci era um italiano nascido na Sardenha no final do século XIX. Ainda moço foi viver em Turim, cidade industrial do norte da Itália, onde se tornou professor de colégio primário, trabalhou também como operário, como jornalista, e tornou-se ativista político. Fundou, com Palmiro Tolgliatti e outros, o Partido Comunista Italiano, e teve seus segundos de glória quando o triunfo de Lênin na Rússia, em 1917, seguido pelo fim da Primeira Guerra Mundial e pelo redesenho do mapa europeu pelos tratados de Saint Germain e Versalhes, encorajou as tentativas de revolução comunista em quase todos os países da Europa. Na Alemanha, com a efêmera República Soviética da Baviera; na Espanha, com a chamada ‘Semana Trágica’; até mesmo a Argentina não ficou imune às repercussões. Entretanto, ao contrário do que aconteceu na Rússia, a tentativa de uma luta de classes na Itália levou não Gramsci, mas sim Mussolini ao poder. E uma das primeiras medidas de Mussolini foi banir o partido Comunista e prender todos os seus líderes, entre os quais estava Antonio Gramsci. Ele passou seus últimos oito anos de vida na cadeia, e lá morreu de pneumonia, em 1937. Foi durante esse tempo que ele escreveu a maior parte da sua obra política. A obra dele, Cadernos do Cárcere, não é tão sistemática quanto a de Marx. (Continue a ler)

A crise das elites

Marcel de Corte

Com esse título abrangente e ambicioso demais, gostaria de falar com a maior simplicidade possível sobre coisas conhecidas e, principalmente, sobre coisas desconhecidas, que só se tornaram desconhecidas por causa do mundo moderno. Hoje conhecemos muitas coisas que nossos pais ignoravam. A civilização atual, que é essencialmente uma civilização do livro ou do impresso, a cada dia introduz nos cérebros uma massa de conhecimentos que digerimos mais ou menos bem, ou melhor, nem tão bem assim. Estendem-se tais conhecimentos a objetos tão numerosos que a multidão deles amedrontaria as gerações que nos precederam. Para tanto, comparem-se os estudos que se exigiam dos médicos há trinta ou quarenta anos, com os que se exigem atualmente – e isso vale para todas as profissões. Em contrário, segundo uma lei bem simples, expressa no provérbio “um prego empurra o outro”, esse afluxo de informações submergiu certas evidências elementares e as relegou ao esquecimento. Os leigos e os cientistas já não conhecem, por ex., os nomes das quatro virtudes cardeais que outrora o comum do povo conseguia apontar nos vitrais ou nas estátuas das catedrais. Recobriu-se de sombras uma área imensa do saber; em todo lugar regrediu o saber moral, o saber propriamente humano. (Continue a ler)

Uma Igreja de pernas para o ar

 Pe. Davide Pagliarani - FSSPX

Revmo. Pe. Pagliarini - Superior Geral, eventos importantes deverão ocorrer até o final do ano, como o Sínodo da Amazônia e a reforma da Cúria Romana, que terão uma repercussão histórica na vida da Igreja. Em sua opinião, que lugar eles ocupam no pontificado do Papa Francisco?

A impressão que muitos católicos tem atualmente é a de que a Igreja está à beira de uma nova catástrofe. Se fizermos uma retrospectiva, o próprio Concílio Vaticano II só foi possível porque foi o resultado de uma decadência que afetou a Igreja nos anos que precederam sua abertura: uma barragem se rompeu sob a pressão de uma força que já operava há algum tempo. É isso que permite o sucesso das grandes revoluções, porque os legisladores apenas aprovam e sancionam uma situação que já é um fato consumado, pelo menos em parte. 

Assim, a reforma litúrgica foi apenas o resultado de um desenvolvimento experimental que remonta ao período entreguerras e que já havia penetrado em grande parte do clero. Mais próximos de nós, neste pontificado, a Encíclica Amoris lætitia foi a ratificação de uma prática, infelizmente, já presente na Igreja, especialmente no que diz respeito à possibilidade de comunhão às pessoas que vivem em estado de pecado público. Hoje a situação parece madura para outras reformas de extrema gravidade. (Continue a ler)

 

Há hoje uma crise na Igreja?

Pe. Mathias Gaudron, FSSPX

 

 

1. HÁ HOJE UMA CRISE NA IGREJA? 

Seria preciso cobrir os olhos para não ver que a Igreja Católica sofre uma grave crise. Esperava-se, nos anos 1960, na época do Concílio Vaticano II, uma nova primavera para a Igreja, mas o que aconteceu foi o contrário. Milhares de padres abandonaram seu sacerdócio; milhares de religiosos e de religiosas retornaram à vida secular. Na Europa e na América do Norte, as vocações se tornam raras, e não se pode nem mais computar o número de seminários, conventos e casas religiosas que tiveram que fechar. Muitas paróquias permanecem sem padre, e as congregações religiosas devem abandonar escolas, hospitais e asilos para idosos. “Por alguma fissura, a fumaça de Satanás entrou no Templo de Deus” – essa era a queixa do Papa Paulo VI, em 29 de junho de 1972 1. (Continue a ler)

  1. 1. May, Georg, Die Krise der nachkonziliaren Kirche und wir, Viena, Mediatrix-Verlag, 1979, p. 50.
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