SOBRE A ESPIRITUALIDADE DOS MOVIMENTOS CATÓLICOS
Dom Lourenço Fleichman OSB
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Passei estes dias a reler coisas antigas, movido pela perplexidade diante da nossa condição humana. Não falo da conjuntura política, que já ultrapassou todos os limites da razão; não falo da economia nem da insegurança nacional.
Tenho pensado mais, nestes últimos dias, nos nossos movimentos católicos de defesa de uma civilização que já não existe mais, de defesa da Tradição.
Neste curto texto já amarelado pelo tempo, apesar do tempo e do amarelo do papel, brilha aquilo que até hoje
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29 de setembro - 40 anos da Permanência
Dom Lourenço Fleichman OSB
Paira ainda, em nossas Capelas, o perfume dos dias santos que vivemos desde quarta-feira passada, quando recebemos oito padres para as comemorações dos 40 anos da nossa Permanência. A idéia inicial era trazer os padres da Tradição, da resistência católica, que trabalham no Brasil. Acontece que o Padre Jean-Marc Nély, 2º assistente de Dom Bernard Fellay, da Fraternidade São Pio X, estava nessa época, fazendo uma viagem por todo o Distrito da América do Sul, em companhia do superior do Distrito, o Padre Bouchacourt. E eles aceitaram o convite de vir até o Rio de Janeiro e Niterói participar desse encontro.
Na aurora, as missas privadas
A CRISE É DE FÉ
Alguns anos antes de falecer, após 35 anos de militância como presidente da Permanência, Júlio Fleichman narrou sua trajetória ao lado de Gustavo Corção — o mais firme de nossos polemistas católicos — os eventos decisivos na formação de seu posicionamento diante desta terrível crise de nosso tempo, e de seu combate aos inimigos da Igreja.
Hoje, os membros de Permanência e os novos católicos que vão se convertendo à defesa da Tradição, reúnem-se na Capela S. Miguel Arcanjo, às sextas e domingos, no Cosme Velho, para assistir a "Missa de sempre" — a Missa Tridentina, celebrada por D. Lourenço Fleichman, OSB — e prosseguir no combate.
Como foi o seu encontro com Gustavo Corção? Como o senhor chegou a conhecê-lo?
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