O computador deve estar em uma área compartilhada da casa – jamais em um cômodo isolado. Dessa maneira, é fácil saber quem o está usando, para que e por quanto tempo. Essa falta de “privacidade” é um bom obstáculo para qualquer uso impróprio.
Nada mais apto a barrar a virtude que distribuir acesso à Internet sem fio para toda a casa, pois isso tornaria fácil que nossas crianças acessassem a Internet em seus celulares, tomassem o nosso emprestado ou o de um amigo que esteja na casa… E, uma hora ou outra, esse uso vai desbordar para o mal.
Limitar o tempo e o propósito do uso. Não podemos nos deixar absorver por esses aparelhos, e precisamos aprender a ligá-los apenas para uma quantidade de tempo especificamente. Quando usamos esses aparelhos, devemos nos perguntar se isso é necessário ou não no momento presente. Como em qualquer comportamento humano onde a paixão poderia dominar, devemos ter um verdadeiro espírito de penitência, e, portanto, devemos restringir-nos em certas coisas.
Na infância, até os 12 anos de idade, não há razão legítima para permitir que uma criança gaste tempo em frente a um computador. Um jogo – um jogo na realidade, se possível fora de casa – é o processo normal de [a criança] despertar para o mundo ao redor dela. Quando ela fica mais velha, acesso ao computador deve servir como iniciação para o que é útil, como trabalhar com editores de texto ou com fotografias. Mas mesmo essas experiências não devem ser prolongadas, nem fora da presença eficiente e atenciosa dos pais.
Restringir o tipo de aparelho ao qual seus filhos têm acesso. Se uma criança tem seu próprio smartphone ou tablet, não deveria ser surpreendente que eles veem filmes ou jogam jogos duvidosos escondidos dos pais!