Skip to content

Pensamento (142)

A Espiritualidade dos movimentos católicos

SOBRE A ESPIRITUALIDADE DOS MOVIMENTOS CATÓLICOS

Dom Lourenço Fleichman OSB

Passei estes dias a reler coisas antigas, movido pela perplexidade diante da nossa condição humana. Não falo da conjuntura política, que já ultrapassou todos os limites da razão; não falo da economia nem da insegurança nacional.

Tenho pensado mais, nestes últimos dias, nos nossos movimentos católicos de defesa de uma civilização que já não existe mais, de defesa da Tradição.

Neste curto texto já amarelado pelo tempo, apesar do tempo e do amarelo do papel, brilha aquilo que até hoje 

Entrevista com Julio Fleichman

 A CRISE É DE FÉ

Alguns anos antes de falecer, após 35 anos de militância como presidente da Permanência, Júlio Fleichman narrou sua trajetória ao lado de Gustavo Corção — o mais firme de nossos polemistas católicos — os eventos decisivos na formação de seu posicionamento diante desta terrível crise de nosso tempo, e de seu combate aos inimigos da Igreja.

 

Hoje, os membros de Permanência e os novos católicos que vão se convertendo à defesa da Tradição, reúnem-se na Capela S. Miguel Arcanjo, às sextas e domingos, no Cosme Velho, para assistir a "Missa de sempre" — a Missa Tridentina, celebrada por D. Lourenço Fleichman, OSB — e prosseguir no combate.

  

Como foi o seu encontro com Gustavo Corção? Como o senhor chegou a conhecê-lo?
LEIA A CONTINUAÇÃO

A elite da escória

Perguntam-me sobre a promoção social. Respondo que ela deve consistir na seleção dos melhores e logo sou acusado de “elitista”.

Novas frases de Nelson Rodrigues e entrevista à revista Manchete

(Frases de Nelson Rodrigues seguidas por trechos de uma entrevista dada à revista Manchete extraídos do livro "Nelson Rodrigues, Meu Irmão", de Stella Rodrigues, editado pela José Olympo, Rio de Janeiro, 1986.)
 

Algumas frases selecionadas de Nelson Rodrigues

(Extraídas da coletânea de Ruy Castro "As 1.000 melhores frases de Nelson Rodrigues" Companhia das Letras, 1997)

Juventude e violência

"Os Jovens de agora são assim: pensam isto, querem aquilo" — é o que se ouve dizer em toda parte. Pois eu confesso que desconfio "a priori" desses mitos da juventude. Primeiro, por causa de sua excessiva simplificação: eles, na verdade, não se aplicam mais que a certa parcela da juventude, cuja importância é impossível avaliar. Segundo, porque são elaborados, a maior parte das vezes, por adultos ou velhos que lançam sobre os "caçulas" a luz de suas esperanças ou a sombra de seus rancores.

Diálogo de uma freira com um livre pensador

Sumário: Entrevista (portuguesmente interview) que com uma freira de certo convento, prestes a ser profanado, teve um jornalista que se julga livre-prosador.

A heresia modernista

Nascido em França em 1870, Belloc foi um dos mais prolíferos escritores na Inglaterra de seu tempo, distinguindo-se como biógrafo, historiador e romancista. Católico fervoroso, escreveu, como seu amigo G.K. Chesterton, várias obras sobre a santa religião, entre as quais "The Great Heresies", de onde traduzimos o pungente capítulo que apresentaremos em seguida.
 
Antes, porém, devemos contextualizá-lo. Escrevendo em 1938 sobre o que chama "o Ataque Moderno", Belloc realmente não poderia aludir ao problema mais inquietante desta "Fase Moderna", e que mais tem motivado nosso combate: a infiltração e ascensão do modernismo na Igreja. Não obstante, a análise de Belloc, atual em muitos pontos, causa impressão pela firmeza de seu posicionamento.      

A família sitiada

Relendo textos antigos sobre a Família

À medida que se aprofunda e, de social se torna cultural, a Revolução desloca seus ataques das instituições em escala nacional e da organização do Estado para a condição humana e a família. Mudar o próprio homem é o seu lema e o seu propósito. Pois, como observou Marcel Clément, se “a revolução política (a Rev. francesa) subverte essencialmente a ordem jurídica e se a revolução social (o socialismo) desagrega a ordem econômica, a revolução cultural “liquida” a ordem interior, espiritual, a fim de remodelar diretamente a alma humana sem qualquer escapatória” (Le Comunisme face a Dieu).

O Natal do católico

Para nós, católicos, que procuramos viver neste mundo sem desmerecer o nome de Cristo, que procuramos guardar um mínimo de coerência e de fidelidade, quando não um sincero desejo de santidade, chegamos neste final de 2008 a mais um Natal. Para eles não.

Nós, católicos, que, ao levantar pela manhã, dobramos os joelhos e piedosamente fazemos o Sinal da Cruz e a oração da manhã; que durante o dia, entre conduções e cachações, tentamos rezar uma dezena do Terço ou, quem sabe, o Terço inteiro; nós que, ao regressar ao lar, antes de deitar, agradecemos por termos sobrevivido, por termos correspondido a alguma graça, e mesmo amado, de amor canhestro e sem jeito, nesses dias de Natal poderemos cantar com júbilo nosso Adeste Fidelis e nossa felicidade será pura e verdadeira. A deles não!

AdaptiveThemes